Entrevista com Alex Dias Ribeiro

Imagem de arquivo do piloto Alex Dias Ribeiro em sua March de Fórmula 2.
Imagem de arquivo do piloto Alex Dias Ribeiro em sua March de Fórmula 2.

Sua trajetória, os bastidores da Fórmula 1, a importância da fé e muito mais.

O piloto Alex Dias Ribeiro é antes de tudo um batalhador. Contemporâneo dos pilotos Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet na Fórmula 1, o esportista que carregava o patrocínio em favor da mensagem de Jesus enfrentou muitas dificuldades no automobilismo europeu, até encontrar o caminho da vitória através de sua crença, expressa nos livros que escreve.

O jornalista Gláucio Junqueiroz Teixeira entrevistou o atleta de Cristo para a Revista MotorMachine em sua quarta edição. Confira algumas passagens:

MotorMachine: Qual foi a corrida mais marcante?

Alex Dias Ribeiro: A corrida de Nurburgring, na Alemanha, com aquele March da Fórmula 2, do Jesus Saves Team. A gente estava sem dinheiro e sem patrocínio. O que juntei em dez anos, eu torrei naquela temporada. O orçamento era tão pequeno que eu tinha dinheiro para comprar só dois pneus para aquela corrida.

Botei dois pneus novos, um dianteiro e um traseiro no lado esquerdo, porque a maioria das curvas era para a direita.

(...)

Foi muito disputado e na chegada eu ganhei a corrida por um palmo, com o Keke Rosberg em segundo e o Eddie Cheever em terceiro.

(...)

MotorMachine: Qual diagnóstico você faz do automobilismo brasileiro hoje?

Alex Dias Ribeiro: O automobilismo brasileiro deixou de ser uma boa escola para a preparação de pilotos porque o kart ficou muito caro. Hoje, os pilotos que conseguem ter uma carreira no automobilismo não são os melhores, mas o que podem pagar para correr. Então, como não tem categoria de base entre o kart e a Fórmula 3, que seja acessível financeiramente, nós estamos dando um grande tiro no pé. Pode ser que no futuro a gente fique sem piloto na Fórmula 1.

Leia a entrevista completa na Revista MotorMachine 04. Encomende seu exemplar!

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